jornalista é um contador de boas histórias. Ele deve ter a capacidade de compreender a realidade mutante e fragmentária para, então, reportá-la. Com isso, democratiza a informação e permite ao leitor tomar posições que melhorem sua vida. A liberdade de expressão e a responsabilidade social do jornalismo são pilares de sustentação da democracia
O profissional da notícia apura, redige e edita reportagens, entrevistas e artigos, adaptando o tamanho, a abordagem e a linguagem dos textos ao veículo e ao público a que se destinam. Senso crítico, capacidade de expressão, domínio do português e de técnicas de redação são fundamentais. Além disso, ele pode atuar na assessoria de imprensa de empresas, ONGs e governo. A rotina do jornalista não é fácil e requer muito estudo. Egypto trabalha no Observatório com o conceito de redação virtual: a equipe que comanda está em seis cidades distintas, seu dia-a-dia é ler (virtual e fisicamente) e navegar na internet o dia todo. De domingo a terça-feira, ele fica por conta do fechamento do Observatório. Nos dias restantes, cuida da atualização do site e de outras atividades, como a edição de livros. "O ritmo de trabalho depende muito do veículo. Uma coisa é certa: trabalha-se em tempo integral. Isso não significa que não existe lazer. Mas, ao ler um livro na praia ou ao assistir a um DVD, o jornalista está trabalhando. A profissão é um eterno estado de prontidão
As ofertas de emprego para jornalistas têm-se mantido estáveis nos últimos anos, mas recentemente uma movimentação do jornalismo na TV brasileira aqueceu o setor. Além do investimento que algumas emissoras fizeram na montagem de equipes de seus telejornais, surgiram canais de notícias 24 horas. Canais ligados a assembléias legislativas e câmaras municipais de grandes cidades também contribuem com a abertura de novos postos de trabalho. A internet continua como um veículo que oferece boas oportunidades aos jornalistas, sobretudo na atualização de notícias dos grandes provedores de internet. O campo para o segmento da assessoria de imprensa é favorável. "Órgãos públicos, ONGs e a maioria dos políticos têm hoje seu próprio assessor de imprensa, o que aumenta a procura pelo profissional", diz José Carlos Proença, coordenador do curso de Jornalismo da Universidade de São Paulo (USP). Os maiores empregadores continuam nas capitais, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, mas cresce o número de oportunidades em cidades do interior, sobretudo da região Sudeste. Além de trabalhar com carteira assinada, muitos jornalistas atuam como prestadores de serviço fazendo trabalhos esporádicos.
As disciplinas básicas são língua portuguesa, economia, teoria da comunicação, filosofia, história da arte e sociologia. Depois vêm as matérias específicas, como jornalismo interpretativo e informativo, técnicas de redação e edição de texto, novas tecnologias de comunicação e design gráfico. Há aulas práticas de fotojornalismo, jornalismo impresso e on-line, rádio e TV. Em algumas escolas, o curso, com duração média de quatro anos, é oferecido como habilitação de Comunicação Social.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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